Depois daquele Paulistão histórico, quase todos os titulares foram negociados com clubes da Série A do Brasileiro, casos de Bruno César no Corinthians, e Carlinhos e Rodriguinho no Fluminense. No entanto, o presidente Ronan Maria Pinto não quis liberar Cicinho, que também tinha propostas. Ele ficou para a disputa da Série B, mas, a quatro jogos do fim da competição, sentiu que não havia mais ambiente para continuar. A essa altura, o Santo André já estava quase rebaixado para a Série C.
- Foi uma saída conturbada sim. Eu quis fazer um acordo para sair, tinha mais um ano de contrato, mas disse que não estava mais feliz no Santo André. Quando acabou o Paulistão eu tive muitas propostas para sair, mas disseram que eu só deixaria o clube por milhões. Entrei na Justiça do Trabalho alegando que tenho o direito de trabalhar onde eu quero, não queria mais jogar lá. Entramos num acordo e eu tive de pagar uma quantia do meu próprio bolso. Em compensação, deixei três salários atrasados lá, mais fundo de garantia, férias, décimo terceiro salário... – revelou Cicinho.
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